DETETIVES DE SAPATOS DE TÉNIS

SHARON K. HEINDEL

INTRODUÇÃO

Gama de níveis: 2-4
Tempo: Aproximadamente uma hora e meia, ou 45 minutos em dois dias consecutivos.
Objetivo: Este exercício incentiva os alunos a fazer observações, analisar dados e formar hipóteses. Estas são competências concretas que são facilmente utilizadas também noutras atividades científicas.
Resumo: Conjuntos de pegadas de alunos da turma são feitos usando farinha, giz em pó, ou terra, e cartolina preta ou colorida. Grupos de estudantes escrevem uma história de mistério envolvendo alguns dos trilhos de pegadas, e depois fazem um desenho das pegadas e trilhos para ilustrar a sua história.

MATERIAIS

Farinha, giz em pó, ou terra poeirenta, são colocados num recipiente de fundo plano e suficientemente grande (uma caixa de plástico retangular com 30 cm ou mais serve). Cartolina preta ou colorida para fazer impressões de sapato. Spray adesivo ou laca de cabelo extra forte para selar as pegadas em pó. Exemplo de imagem de vários tipos de trilhos e pegadas que se cruzam. Os trilhos têm por vezes espaçamentos diferentes, cruzam-se, e andam para a frente e para trás. Os trilhos podem incluir itens não-vivos, como marcas de pneus ou evidência de que algo foi arrastado.

PROCEDIMENTOS

— O professor fornece uma imagem de vários tipos diferentes de trilhas e caminhos que se cruzam (ver três exemplos em baixo). O professor revela apenas partes da imagem de cada vez. Os alunos discutem o que pode estar acontecendo na imagem. À medida que cada nova seção é revelada, os alunos refinam as suas ideias e expandem a história.
— Finalmente toda a imagem dos trilhos é vista, e os alunos escrevem histórias sobre o que terá acontecido para causar as trilhas.
—Os alunos discutem as pistas que os trilhos podem fornecer, e como elas são usadas para fazer os seus palpites.
— Os alunos metem-se em pé na farinha, e depois sobre a cartolina, para gravar as suas próprias pegadas.
— As pegadas são pulverizadas com adesivo ou laca para selar a farinha.
— As pegadas são etiquetadas com os nomes dos alunos e exibidas numa parede para referência. Os alunos então criam as suas próprias imagens de trilhos e escrevem histórias sobre elas, que depois apresentam à turma da mesma maneira que o professor fez.
— O resto da turma tenta adivinhar o que está a acontecer nas imagens e histórias dos alunos.

Extensão: Compare estes trilhos com pegadas autênticas para os alunos interpretarem.




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