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Atividade de sala de aula:
Cães e nabos
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Autores: Al Janulaw e Judy Scotchmoor
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Resumo:
Nesta aula os alunos tentam elaborar uma frase com sentido, virando sucessivamente cartões com palavras escritas. É realçado que podemos mudar as nossas ideias sobre o que uma história pode ser, à medida que reunimos mais informações. Além disso, as pessoas que têm informações semelhantes podem não chegar a acordo sobre o seu significado. A ciência trabalha desta forma.
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Conceitos da aula:
As ideias científicas são desenvolvidas através de raciocínio.
As teorias são centrais no pensamento científico.
A ciência não prova ou conclui; a ciência é sempre um trabalho em andamento.
A ciência corrige-se a si mesma.
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Tema em destaque:
Os cientistas desenvolvem explicações usando observações (evidência) e o que já conhecem sobre o mundo (conhecimento científico). Boas explicações são baseadas em evidência obtida a partir de investigações.
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Gama de níveis: 6-8 ou 9-12 |
Materiais:
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Um conjunto de palavras cortadas a partir de frases para cada grupo. Se os conjuntos são para serem usados de novo, devem ser laminados.
- Uma versão em HTML das palavras para imprimir
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Uma folha de trabalho para cada grupo
- Uma versão em HTML da folha de trabalho
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Preparação antes da aula:
Lamine e corte as palavras das frases.
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Tempo: 30 minutos |
Grupos: Três ou quatro alunos, e toda a turma |
Informação para os professores:
Os cientistas recolhem informações e hipóteses sobre possíveis explicações sobre o que eles encontraram. Os paleontólogos coletam espécimes de uma determinada localidade e trabalham para elaborar a história do que ocorreu no passado. À medida que mais informações são coletadas, as hipóteses mudam. A literatura é pesquisada, as coleções são examinadas, a informação é compartilhada com outros cientistas, e as hipóteses são modificadas uma e outra vez. Como os cientistas trabalham em direção a uma maior aproximação da verdade, a premissa é que a realidade existe. Nesta atividade, os alunos recolhem informações e trabalham em direção a uma maior aproximação da frase real. Note que há uma ambiguidade intrínseca na frase, e várias respostas "corretas" razoáveis são possíveis. Apesar da artificialidade desta atividade, alguns aspetos da experiência assemelham-se à ciência da vida real.
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Dicas para o ensino:
Encoraje os alunos a manter a "pesquisa" dentro de cada grupo até que chegue a altura de compartilhar, no final. Diga-lhes que você espera que cada grupo encontre a "resposta" por conta própria, e que a partilha prematura lhes tiraria oportunidade.
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Procedimento:
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Distribua as folhas de trabalho e cartões de palavras. Peça a cada grupo para espalhar os seus cartões de palavras virados para baixo sobre a mesa.
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Diga à turma que as palavras formam uma frase longa, que também conta uma história. O objetivo é descobrir a história das palavras que vão virando.
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Faça com que cada grupo de alunos vire cinco cartas ao acaso, e que escreva o que é que eles acham que a história é na sua folha de trabalho (Hipótese nº 1). Depois de terem feito isso, pergunte se ajudaria ter mais informações. Eles irão, é claro, responder que sim.
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Faça com que os grupos virem mais cinco cartas, e depois registem a sua nova frase na folha de trabalho (hipótese nº 2). Depois de terem feito isso, pergunte-lhes se a sua ideia da frase mudou agora que têm mais informações. Discuta brevemente, mas não deixe ainda que os grupos compartilhem os seus resultados uns com os outros.
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Faça com que os grupos virem mais cinco cartas, e registem a sua frase revista (hipótese nº 3).
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Permita que os grupos compartilhem com a turma o que eles acham que a frase diz. Discuta as possíveis razões pelas quais os grupos têm respostas diferentes. Pergunte-lhes como isso pode ser semelhante a um paleontólogo a desenterrar ossos antigos. (Os cientistas podem não ter todas as informações.) Pergunte por que os cientistas podem não concordar com as explicações de coisas. (Os cientistas podem ter informações diferentes ou interpretar as coisas de forma diferente.)
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Permita que todos os grupos virem todas as cartas e revejam suas hipóteses (hipótese nº 4). Faça com que os grupos partilhem os seus resultados "finais". É provável que os grupos não tenham exatamente as mesmas frases. Pergunte por que não. Pergunte por que é que os cientistas podem não ter as mesmas explicações para as coisas, mesmo que possam ter exatamente a mesma informação. (Eles podem ter diferentes informações prévias, ou interpretar a mesma informação de forma diferente.)
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