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Enquanto Watson e Crick voltaram à sua construção do modelo, Franklin continuou a trabalhar na análise de ADN usando difração de raios X e analisando esses resultados. Juntamente com Gosling, continuou a focar a sua atenção no ADN A, produzindo muitas imagens claras e mais pistas para a descoberta da sua estrutura: o tamanho das unidades que se repetem ao longo da molécula, e a simetria destas unidades. Descobriram assim que cristais de ADN têm a mesma aparência quando estão de cabeça para baixo e, seguidamente, girados para trás. |
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Imagem B 51 de difração de raios X feita por Franklin e Gosling. |
Cada imagem requeria muitas horas de exposição aos raios-X para se revelar por vezes até 100 horas assim Franklin e Gosling expunham ocasionalmente durante a noite. Na manhã de 2 de maio de 1952, eles voltaram ao laboratório e descobriram que o ADN tinha hidratado durante a noite, e a imagem que tinham tomado era de facto de ADN B. Era extraordinariamente nítida e reveladora. A imagem mostrava claramente uma figura em forma em 'x', um padrão que o trabalho anterior tinha associado a estruturas helicoidais. A imagem também confirmou a ideia que as bases de ADN estavam empilhadas como panquecas, a 0,34 nanómetros de distânciaa umas das outras, e sugeria que uma volta completa da hélice ocorria a cada 10 camadas. E até delineava a largura do diâmetro da hélice: 2 nanómetros. Uma vez que era a imagem número 51, eles chamaram-lhe de imagem B 51. Decidiram pô-la de lado e voltar a ela depois de desvendar a estrutura do ADN A.
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