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Michael Salamon, agora na NASA, em 2009. |
Num último esforço para validar os resultados da fusão a frio, O colega e professor da Universidade de Utah Michael Salamon foi autorizado a entrar no laboratório de Pons para realizar experiências para procurar neutrões provenientes das células de fusão usadas por Pons e Fleischmann. Se alguma experiência poderia, de certeza, replicar as condições do estudo original, seria esta. Durante um longo teste de cinco semanas, Salamon foi incapaz de detetar neutrões.
Pons tentou lançar dúvidas sobre estes resultados, alegando que as células não estavam a produzir o excesso de calor (e, portanto, que a fusão não estava a acontecer) durante essas cinco semanas, exceto durante um período de duas horas que coincidiu com um corte de energia. No entanto, um dos instrumentos de Salamon ainda era capaz de recolher dados sobre neutrões durante a interrupção. Não surpreendentemente, não foi observado aumento nos níveis de neutrões. Pons chegou a tentar censurar os dados de Salamon, ameaçando tomar medidas legais se Salamon não retirasse voluntariamente o seu relatório. Tais tentativas de controlo de informação são uma grave violação da ética científica e apresentam um obstáculo ao progresso científico.
Apesar de toda a evidência contra eles conflito com a teoria estabelecida, os problemas com as experiências originais, várias tentativas de replicação falhadas, e até mesmo os testes que sugeriam que as experiências originais não tinham produzido fusão Pons e Fleischmann recusaram-se a ajustar a sua hipótese sobre a fusão em paládio e, desta forma, romperam com os padrões de bom comportamento científico. Embora os cientistas devam ter a mente aberta sobre novas ideias, quando várias linhas de evidência se acumulam contra elas, até mesmo as hipóteses mais intrigantes devem ser abandonadas.
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