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Integrando a natureza e o processo da ciência: Exemplo de uma aula modificada

Quase qualquer lição pode ser modificada para melhor integrar, reforçar e tornar explícita a natureza e processo da ciência. Para ver como, visite Modificando as suas aulas atuais e Dicas e estratégias de ensino adicionais. A aula em baixo é um exemplo de uma aula de ciências modificada. À medida que o site Saber Ciência continuar a crescer, serão adicionados novos exemplos de aulas de outras disciplinas.

Aula (em inglês): Afunda-o

Resumo: Esta é uma lição baseada na investigação sobre flutuabilidade, que também pode servir como uma base para explorações mais profundas da densidade. Os alunos começam por classificar um grupo de objetos comuns segundo uma característica escolhida por eles. Então, eles reclassificam os mesmos objetos de acordo com as suas expetativas sobre se cada item vai flutuar ou afundar na água, e projetam uma experiência para testar as suas expetativas. No seu formato original, esta lição tem como objetivo incentivar as competências dos alunos em projetar experiências, testar hipóteses simples, e agrupar objetos por características comuns. As alterações sugeridas em baixo comunicam aspetos adicionais do processo da ciência.

Modificações sugeridas:

  • Clarificar termos. No âmbito desta aula, é pedido aos alunos para prever (colocar uma hipótese) que objetos acham que vão flutuar. Os termos previsão e hipótese são usados indistintamente aqui, mas na verdade, os dois conceitos são distintos. As hipóteses são explicações propostas, baseadas em observações e/ou conhecimento científico, pois elas não são meras suposições sobre o que vai acontecer. Hipóteses podem ser usadas para gerar previsões — ideias sobre o que vai acontecer numa determinada situação se a hipótese for verdadeira. (Note-se que, para maior clareza, este site utiliza o termo expetativa em vez de previsão.) Esta lição proporciona uma excelente oportunidade para os alunos identificarem quando estavam simplesmente a adivinhar o que iria flutuar, e quando começaram a formular uma hipótese (por exemplo, objetos flutuam porque são menos densos do que o seu meio circundante) que gera expetativas testáveis (por exemplo, um cacho de bananas vai flutuar num balde de água).

  • Aplicar o Fluxograma da Ciência. Nesta aula, os alunos começam por fazer observações iniciais, compartilhar dados, e comunicar com outros, e evoluem para testar ideias, desenvolver explicações, gerar expetativas, reunir mais dados, e interpretar esses dados, de modo a desenvolver uma explicação para o fenómeno da flutuação. Peça aos alunos para traçar as suas rotas através do fluxograma para enfatizar a não-linearidade da sua investigação.

  • Realce que os cientistas muitas vezes abordam os problemas de maneiras diferentes e nem sempre concordam uns com os outros. Saliente que nem todos os alunos terão as mesmas explicações nem irão realizar as suas investigações da mesma maneira. Incentive uma discussão na turma que incida sobre a validade de múltiplas abordagens em investigações científicas.


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