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A ciência não é um concurso de popularidade ou uma democracia. Os cientistas não votam sobre aceitar ou não uma ideia científica, mas a ciência também não é autoritária. Na ciência, a evidência e não um líder supremo ou a opinião popular determina quais ideias são aceites. As ideias científicas são julgadas com base em evidência que as comprove ou que as contradiga. Mesmo uma hipótese que seja apelativa para muitos cientistas será rejeitada se não for apoiada por evidência.
Embora os cientistas não votem sobre a validade das ideias científicas, às vezes são convidados a votar noutras questões da ciência, como a terminologia. Em 2006, por exemplo, os astrónomos da União Internacional de Astrónomos votou que tipo de corpos celestes devem ser considerados planetas. Esta votação incidiu sobre como usar um termo científico em particular não com a validade de uma ideia científica (por exemplo, a razão pela qual os planetas orbitam estrelas, a trajetória de Plutão, ou o seu tamanho). O resultado, muito divulgado, deste debate lexical acabou por retirar a Plutão o seu estatuto de planeta. Mas a verdadeira ciência aqui Plutão, o seu movimento, a sua história e o seu futuro permanece inalterada por como os astrónomos terrestres decidem chamá-lo.
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