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Nesta secção vimos que a construção de um argumento científico exige encontrar o conjunto de expetativas geradas por uma determinada ideia, caso esta esteja correta, e depois comparar essas expetativas com os resultados observados na prática. Concordância entre expetativas e observações dá suporte à ideia em causa, enquanto que uma divergência contribui para a rejeição dessa mesma ideia. Esta é a essência simples, mas poderosa, de um argumento científico. Esta lógica aplica-se em todas as situações: quer estejamos a investigar uma teoria geral ou uma hipótese sobre um detalhe ínfimo; quer estejamos a investigar mecanismos tão pequenos que não os conseguimos ver nem sequer ao microscópio, ou tão distantes nem o mais poderoso dos telescópios nos pode ajudar; tão longe no passado que nenhum ser humano podia ter lá estado para os presenciar, ou tão comuns que se encontram sempre presentes cada vez que um objeto cai no chão. Enquanto as várias disciplinas científicas podem ter diferentes alvos de estudo, todas elas recorrem à mesma metodologia no que respeita à formulação de argumentos científicos.
Os argumentos científicos são construídos através de interações dentro da comunidade científica. Para saber mais acerca do papel desempenhado por esta comunidade, continue a ler... |
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