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ensaio clínico
Na pesquisa médica, é um estudo realizado com participantes humanos, em oposição a estudos baseados em modelos animais ou experiências in vitro. Antes de novos tratamentos médicos chegarem à fase de ensaios clínicos, geralmente são estudados através de muitos outros métodos de modo a tentar estabelecer a sua eficácia e segurança.


erro
Em estatística, é a diferença entre um valor calculado ou medido e o valor verdadeiro. Para saber mais, visite o nosso equívoco sobre este tópico.


estudo em dupla ocultação
Uma experiência concebida de tal forma que nem os participantes nem os investigadores que os observam sabem quais participantes estão no grupo experimental e quais estão no grupo de controlo, até ao término das observações. Estudos em dupla ocultação são particularmente importantes no campo da medicina porque impedem o efeito de placebo, bem como predisposição inconsciente por parte dos investigadores — dois efeitos que podem fazer com que os resultados de um estudo médico sejam difíceis de intepretar. Para saber mais, visite a nossa página Testes imparciais na medicina.


evidência
Resultados dos testes e/ou observações que possam ajudar a apoiar ou ajudar a refutar uma ideia científica. Em geral, os dados brutos são considerados evidência apenas depois de terem sido interpretados de uma maneira que reflita sobre a precisão de uma ideia científica.


experiência
Um teste científico de que envolve a manipulação de algum fator ou fatores num sistema, a fim de ver como essas alterações afetam o resultado ou o comportamento do sistema. Experiências são importantes para a ciência, mas não são a única maneira de testar as ideias científicas. Para saber mais sobre o papel das experiências na ciência, visite Táticas para testa ideias. Para saber mais sobre planificação de experiências, visite a nossa página Planeando testes imparciais.


experiência controlada
Uma experiência que usa um grupo de controlo. Para saber mais, visite a nossa página Planeando testes imparciais.


experiência natural
Um teste científico semelhante a uma experiência planificada, mas que envolve fenómenos não controláveis pelo investigador (por exemplo, o movimento planetário, ou a ação tectónica da crosta terrestre). Numa experiência natural, o investigador tira partido de uma situação pré-existente que acontece poder fornecer um teste de uma determinada ideia. Para saber mais, visite Táticas para testar ideias.


expetativa
Na ciência, expetativa é um resultado potencial de um teste científico, a que se chega através de um raciocínio lógico baseado numa ideia científica específica (isto é, o que logicamente esperaríamos observar se uma determinada hipótese ou teoria fosse verdadeira ou falsa). Por vezes usamos o termo previsão quando nos referirmos às expetativas geradas por uma ideia. Observações que correspondem às expetativas geradas por uma ideia são geralmente interpretadas como evidência a favor dessa ideia. Discordâncias são geralmente interpretadas como evidência contra uma determinada ideia. Para saber mais sobre a relação entre expetativas e observações, visite A essência da ciência. Para saber mais sobre a razão deste site utilizar o termo expetativa em vez de previsão, visite a nossa página sobre Equívocos sobre ciência.


facto
Afirmação que se sabe ser verdadeira através da observação direta. Uma vez que as ideias científicas são inerentemente tentativas, o termo facto é mais significativo na linguagem quotidiana do que na linguagem da ciência. Para saber mais, visite o nosso equívoco sobre este tópico.


falsa imparcialidade
A tendência, aparente ou real, por parte de um alguns meios de comunicação social de dar peso semelhante a pontos de vista opostos, embora a evidência suporte mais fortemente um dos pontos de vista. Para saber mais, visite Cuidado com a falsa imparcialidade.


falsificar
Realizar um teste demonstrando que uma reivindicação particular ou ideia científica é falsa. A ideia de que a ciência se baseia exclusivamente em falsificação é baseada no trabalho influente de Karl Popper sobre justificação científica, que sugere que a ciência só pode rejeitar ou falsificar hipóteses — ou seja, que a ciência não pode encontrar evidências que apoiem uma ideia em detrimento de outras. Na realidade, a ciência nunca pode provar de uma vez por todas que uma determinada ideia é falsa (ou verdadeira), e evidências tanto a apoiar como a contrariar uma ideia científica podem contribuir para a nossa avaliação dessa ideia. Para saber mais, visite o nosso equívoco sobre este tópico.


grupo de controlo
Em testes científicos, um grupo de indivíduos, ou casos correspondente a um grupo experimental e tratados da mesma forma que esse grupo, mas que não é exposto ao tratamento ou fator experimental dado ao grupo experimental. Os grupos de controlo são especialmente importantes em estudos médicos, a fim de separar os efeitos de placebo dos resultados de interesse. Grupos de controlo são, por vezes, também chamados de tratamentos de controlo ou apenas controlos. Isso pode ser confuso, uma vez que este uso do termo é um pouco diferente do que queremos dizer quando falamos de variáveis controladas. Para saber mais, visite a nossa página Testes imparciais na medicina.


grupo experimental
Em testes científicos, um grupo de indivíduos ou casos que receberam o tratamento ou fator experimental em estudo. Os grupos experimentais podem ser comparados com os grupos de controlo.


hipótese
Uma explicação proposta para um conjunto bastante restrito de fenómenos, geralmente com base em experiência anterior, conhecimento científico prévio, observações preliminares, e lógica. Para saber mais, visite A ciência em múltiplos níveis.


hipótese nula
Uma hipótese nula é, normalmente, uma afirmação que não há diferença entre variáveis, ou que estas não estão relacionadas entre si. A hipótese nula é uma ferramenta que torna possível a utilização de determinados testes estatísticos para descobrir se é provável que uma outra hipótese seja correta ou não. Por exemplo, se a ideia de que açúcar torna as crianças hiperativas estiver a ser testada, uma hipótese nula pode ser que não há diferença no período de tempo em que crianças que beberam uma bebida açucarada e crianças que beberam uma bebida sem açúcar são capaz de ficar sentadas. Depois de realizar observações, pode-se então realizar um teste estatístico para determinar se há ou não uma diferença significativa entre os dois grupos de crianças.


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